terça-feira, 11 de agosto de 2009

O PAI DA ALDEIA GLOBAL






DAVID SARNOFF

O homem que levou o rádio e a televisão para dentro da casa das pessoas começou operando um simples telégrafo




Quem acha que a Internet é a maior revolução ocorrida nas comunicações neste século não viu muita coisa. David Sarnoff (1891-1971) era um habilidoso operador de telégrafos em Nova York. Numa madrugada de abril de 1912, ele recebeu o primeiro pedido de socorro do Titanic, que afundava a milhares de quilômetros dali. No que foi provavelmente a primeira transmissão jornalística ao vivo da história, Sarnoff passou 72 horas trabalhando ininterruptamente, transmitindo informações para o mundo inteiro por código morse. O episódio mudou a vida de Sarnoff, que a partir daí cresceu rápido na hierarquia da empresa em que trabalhava, a Marconi Telegraph. Em alguns anos propôs a criação de uma espécie de caixa de música que captasse freqüências radiofônicas e pudesse se tornar indispensável como o piano das velhas casas. Numa época em que o rádio era coisa de amadores e a televisão era assunto de livros de ficção científica, Sarnoff acabara de inventar um meio de levar o rádio à casa das pessoas e ganhar dinheiro explorando o veículo comercialmente. A novidade ganhou as ruas com a criação da Radio Corporation of America, a RCA. Sarnoff promoveu a expansão do negócio de maneira calculada, etapa por etapa. Primeiro, convenceu as pessoas de que precisavam ter em casa a radiola, uma engenhoca pela qual a RCA cobrava US$ 75. Em 1921, quando já era gerente-geral da RCA, Sarnoff fez disparar as vendas do aparelho ao promover a primeira transmissão ao vivo de um evento esportivo pelo rádio. Depois, investiu na programação das emissoras, para criar na freguesia o hábito de ouvir rádio. Em seguida, ampliou o alcance do veículo e as possibilidades de faturamento ao criar a National Broadcasting Co., a NBC, primeira rede nacional de emissoras de rádio. Sarnoff já tinha ido longe o bastante, mas ainda não estava satisfeito. Em 1939, ele aproveitou a Feira Mundial de Nova York para lançar outra novidade, a televisão. Fez a primeira transmissão na feira e em dois anos a NBC já transmitia toscas imagens em preto e branco para a casa das pessoas. A história da televisão estava só começando.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

40 anos sobre a faixa de segurança mais famosa do mundo

Abbey Road, um clássico dos Beatles e seus mitos






Londres festejou os 40 anos do último disco que os Beatles
gravaram em estúdio. Abbey Road foi um dos discos
mais ambiciosos e mítico da carreira dos Beatles.
A rua foi tomada por fãs interropendo o fluxo
de automóveis e dos doubledeckers,
os famosos ônibus de dois andares.
Desde o ano de 1969, o faixa de segurança para
a estação de metrô de St. John´s Wood é um lugar
de pergrinação tão freqüentado como qualquer gruta
ou lugar sagrado do mundo. Foi exatamente
no dia 8 de agosto deste ano que os Beatles decidiram
produzir a foto para a capa do disco que levaria
o nome da rua e do estúdio no qual o disco foi gravado.
Ainda que o disco Let It Be tenha sido lançado um ano
mais tarde, havia sido gravado antes do Abbey Road.
Neste dia, John, Paul, George e Ringo se juntaram
cedo, pela manhã, para fazer as fotos sem o que os fãs
tenham podido ver. A fotógrafa foi Lain McMillian.
O disco ia se chamar Everest mas a banda decidiu
que seria mais fácil uma fotografia na porta
do estúdio do que no Himalaia.
Hoje, 40 anos depois, fãs de todo mundo tentam
imitar as posições de cada um dos Beatles
num vai-e-vem frenético, todos os
dias do ano, que deixam de mau-humor os londrinos.
No sábado passado, uma multidão de admiradores
munidos de vinís, disfarces e câmeras fotográficas se
reuniu para recordar a imagem na qual John Lennon
vai na frente com a mãos no bolso e traje branco.
As teorias de conspiração sustentam que o o
detalhe da imagem de Paul McCartney, que vai descalço,
com um cigarro na mão, foi feita por um sósia.
Entre as 17 canções, o disco tem jóias como Come Together,
escrita por John Lennon para o político Timothy Leary,
que estava se candidatando a governador da California.
Something, composta por George Harrison,
havia sido oferecida originalmente a Joe Cocker, mas os Beatles
acabaram gravando para o disco.
Desde sempre, muitos covers da capa do
Abbey Road foram feitos.

Artista uruguaio tenta terminar trabalho de Da Vinci


Um artista de Canelones tenta terminar uma pintura que Leonardo Da Vinci deixou inacabada. O Primeiro Sargento Heber Altieri reproduziu a lápis e prepara-se para pintar a Adoração dos Reis Magos. Os monges de São Donato Scopeto encomendaram o quadro a Da Vinci em 1481, mas o artista nunca o concluiu. Altieri nasceu em Durazno mas é radicado em Canelones e encara seu trabalho como um desafio porque admira o pintor italiano.
O original é 2,46 x 2,43 metros; Altieri o fez praticamente do mesmo tamanho, 2,20 por 2,20 metros. Mas, além disso, teve de adivinhar, baseado no estilo de Da Vinci, as cenas que estavam desaparecidas no esboço inicial.
O desenho, feito inteiramente em lápis, está pronto.
O desafio agora é a pintura dele.
Da Vinci deu-lhe alguma cor, mas a pintura não foi finalizada.
Via: El Pais